Joana Soares

Jovem oboísta portuguesa estuda no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris na classe de David Walter, Nora Cismondi e Fredéric Tardy. É licenciada em Música pela Universidade de Aveiro na classe de Jean-Michel Garetti, tendo anteriormente realizado os seus estudos musicais no Conservatório de Música da Jobra na classe dos professores Jonathan Costa, Jean-Michel Garetti e Ana Madalena Silva.
Laureada nacional e internacionalmente, é vencedora do 1º lugar na 32ª edição do Prémio Jovens Músicos (Nível Superior), do Prémio da União Europeia para as Competições Musicais, do 3° lugar no Concurso Internacional “Young Artist Oboe Competition” – IDRS (Espanha) e laureada com Menção Honrosa no Gillet- Fox Competion – IDRS (Flórida, EUA).
Apresentou-se a solo em Portugal, com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Filarmonia das Beiras e a Orquestra da Universidade de Aveiro, e a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras.
Orientou, em Setembro de 2018, Masterclasse no 5º Estágio Nacional de Banda Sinfónica “São Cipriano”; em Agosto de 2019, Masterclasse integrada no Festival “ BSP Júnior” 2019 em Penafiel; e em Fevereiro de 2020 orientou Masterclasse no Conservatório de Música e Artes do Dão.
Nascida a 1997, natural de Vale de Cambra, iniciou os seus estudos aos 5 anos de idade, em requinta, na Sociedade Artística-Banda de Vale de Cambra.
Durante o seu percurso teve a oportunidade de trabalhar com oboístas de renome tais como David Walter, Christian Wetzel, Jean-Luc Fillon, François Leleux, Nora Cismondi, Frédéric Tardy, Christian Schmitt, Robert Silla, J. M. Poupelin, Louise Pellerin, Ernest Rombout, Peter Cooper, Ricardo Lopes, Pedro Ribeiro, Samuel Bastos;
e com maestros/solistas como Elim Chan, Patrick Davin, Tito Ceccherini, Pascal Rophé, PierreAndré Valade, Julien Leroy, David Walter, Philipe Bernold, Nicolas Baldeyrou, Takashi Kondo, Ernst Schelle, Pedro Neves, José Eduardo Gomes, Jan Cober, Andreas Weiß, António Saiote, José Rafael Vilaplana, Alberto Roque, Alex Shillings, Carlos
Marques, Luís Carvalho, entre outros. Colabora frequentemente com a Banda Sinfónica Portuguesa e já colaborou com derivadas orquestras entre as quais a Antwerpen Symphony Orchestra, Orchestre Symphonique de Bretagne, Orchestre de Chambre de la  Nouvelle Europe, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orchestre Symphonique et Lyrique
de Paris, Orchestre Colonne, Orquestra Filarmónica Portuguesa, entre outras. Integrou a Sub-21 Capital Europeia da Cultura (Guimarães 2012), Jovem Orquestra Portuguesa e Estágio Gulbenkian Orquestra.
Laureada em vários concursos, destacam-se, como solista: 2.º Prémio na 29.ª Edição do Prémio Jovens Músicos (Nível Médio), os 1.ºs prémios no Concurso Internacional de Sopros “Terras de La-Salette”, nas diferentes categorias: Infantil, Júnior e Sénior; e o Prémio do Público e 1.º lugar (ex-aequo) no Prémio de Interpretação Frederico de Freitas/Universidade de Aveiro.
No contexto de música de câmara, incorporou o agrupamento pentaUnio (quinteto de sopros), com o qual alcançou os 3.ºs lugares no III Concurso Nacional Gilberta Paiva e na 30.ª edição do Prémio Jovens Músicos (Nível Superior).
Destacam-se ainda, a participação no festival Kultur Sommer Nordhessen (Kassel, Alemanha) com a Jovem Orquestra Portuguesa, a participação no World Music Contest (Holanda) com a Banda Sinfónica Portuguesa, gravação do CD “The Ghost Ship” com a Banda Sinfónica Portuguesa e uma turnê de 12 concertos (China) com a Orchestre de Chambre de la Nouvelle Europe. Foi fundadora do projeto “Tia Graça – Toda a gente devia ter uma.”, uma criação da d’Orfeu AC.