
Delícia de Morangos e Chantilly : BSP & Quarteto Contratempus | Penafiel
Uma cantata cénica multimédia, ou uma ópera contemporânea com libreto colaborativo entre homem e tecnologia (em parte, foi escrito pelo ChatGPT). O ponto de partida deste espetáculo parece ser – e é – uma espécie de alucinação coletiva, onde só se resolvem os problemas das personagens (questões do coração, claro) com a intervenção de sacerdotes da Roma Antiga, os áugures, que usavam as rotinas das aves para tirar presságios: como o voo, o canto e até as entranhas, assim como o apetite dos frangos sagrados. Para animar ainda mais a coisa, a peça decorre numa sala de ensaios, um espaço tipo piano bar, do mais insuspeito possível.
Ficha Artística
Composição Pedro Lima
Libreto Edward Luiz Ayres D’Abreu em colaboração com o ChatGPT e outras fontes de inteligência artificial
Encenação António Durães
Maestro Diogo Silva
Intérpretes Teresa Nunes, Miguel Leitão, Carolina Leite Freitas, Bernardo Pinhal, Crispim Luz e a Banda Sinfónica Portuguesa
Figurinos e adereços Patrícia Costa
Desenho multimédia Hugo Mesquita
Desenho de luz Mariana Figueroa
Desenho de som José Afonso Monteiro
Construção de cenografia Rui Azevedo
Produção Marta de Baptista
Direção de cena e assistência de produção Maria João Ferreira
Voz off Ana Rosa Silva e Natalie Gonçalves
Registo de vídeo e edição Miguel F
Produção Quarteto Contratempus e Banda Sinfónica Portuguesa